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Mostrando postagens de fevereiro, 2016
PAISAGEM Só no poema dos poetas a paisagem re-pousa tranquila (ali ela não se sente indigna). Foi onde encontrou abrigo depois de tantas agressões ao seu sagrado simbolismo. Só ali ela pôde  depois do advento do homem seguir cumprindo seu misterioso desígnio:  consigo mesma deleitar-se!                                                                                                                           

Sem lugar o caminho

Todo caminho na verdade é sem volta!  Assim como todo ato propicia um novo fato: No tempoespaço o outro e o eu são só partes do constante devir do universo. Depois que alguém, ou algo, parte de um ponto, lugar ou circunstância uma nova cadeia de eventos ali se instala e uma outra tem início. Quando retornamos pra um lugar de partida, sempre o encontramos transformado. Para onde fomos também aquele lugar transformamos.  Movimento, chegada e partida são eventos eternos e não importa a escala. O universo vive dessa alquimia que se chama transformação e transfiguração. Mesmo o que não muda se transforma. Mesmo o estático é um forma sutil de movimento. O movimento não tem necessidade do que se chamaria melhor ou pior. Ele só é entidade demiurga! O novo é velho, o velho é novo. O tempo histórico é uma ilusão escalar.  É o eterno retorno entre nós do que se convencionou chamar cultura .     Tudo é e somos somente aparições.