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 ÁRIA FUGIDIA                     Tens medo? Então olha a lua E vês Que inconstante e pálida Mesmo assim Desafia o mistério Do vasto espaço. Tens medo? Então olha a água E vês Que impetuosa e vária Mesmo assim Incita o abismo Do afoito oceano. Tens medo? Então olha a flor E vês Que em frágeis pétalas Mesmo assim Instiga o susto Da efemeridade. Não tenhas medo  Tua existência Inconstante como a lua Impetuosa como a água Ou frágil como a flor, Por Audaz e breve fazer-se É que desafia a eternidade.                          
CANTO À NOITE Pergunto na noite clara À lua amiga Pra que me digas Aonde andas E se ainda tu me levas Em pensamentos. Preciso saber agora Antes que a aurora Adormeça meus sentimentos. Quem dera quem dera Encontrar-te na noite clara Pra reviver os bons momentos. Pergunto na noite clara À lua amiga Pra que me digas Aonde andas E se ainda tu me levas Em pensamentos. Preciso saber agora Antes que minha alma Se conforte com meus lamentos. Quem dera quem dera Encontrar-te Encontrar-te E de mãos dadas Na noite clara Ouvir da lua: Eternamente Eternamente.
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ENTRE DOIS AMORES Mesmo que se atreva o tempo Ao meu coração de cera! Algo o vencerá: Um fogo secreto e silente. Cujas chamas Teimarão em arder Pela eternidade.
SAUDADE DO FUTURO Me invade a maior  Das saudades! Qual paisagem Coisa Forma que desinforma. Antimatéria. Perspectiva etérea O liminar Do que é claro e escuro. A maior das saudades. A saudade do futuro!