Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2011

Predadores 1

Imagem
                                                                                                                                                                        Foto: JLC Em algum lugar do telhado da Câmara Municipal de Curitiba! Ou será da Assembléia Legislativa do Paraná?

Noturnas

Imagem
                                                                                                                                                                                                                    Foto: JLC Que tessitura tem o céu noturno? Silêncio. Ah, silêncio! A rã coaxa para lua Rútila entre as flores do ipê. E solitária na mata A onça pintada viu o pântano                                            Engolir o sol.

For Emily Dickinson

Yesterday I saw a butterfly Yellow, red And blue in her wings. I remembered you Walking in the garden With your hair Waving in the wind.

A Missiva Perdida

Inegável que vivemos em um mundo da transcomunicação. O desenvolvimento alcançado pelos meios de comunicação de massa nas últimas décadas tornou tudo mais dinâmico, a Internet, o e-mail, celulares e outros eletrônicos onde se acham os recursos do telefone, da televisão, da música, das técnicas mínimas de fotografia e do vídeo e muito mais. De fato nem sequer nos damos conta de como tudo é tão espetacular. Não sob a ótica de um mero deslumbramento diante de tanta tecnologia; mas, que qualquer aparelhinho desses, ou recursos de relacionamento, traz informação, difusão de idéias, e sempre uma nova expectativa – onde virtualidade e realidade não se distinguem – e são uma espécie de síntese. Não mera síntese das descobertas científicas (do telégrafo para o telefone, do telefone para o rádio, que vai para televisão, que mergulha no computador e este se lança no mundo virtual total e nas viagens espaciais), mas algo mais tênue, de difícil detecção. A resenha de um conto fantástico. Uma espéci

Presença

Entra um pouco nesta casa E deixa que se acomode por um tempo tua presença. Que teus olhos contemplem o jardim florido, A roseira vermelha solitária E o ipê amarelo junto ao portão de entrada. Deixa teu cheiro na varanda, Deita e suave balança na rede de fibra trançada. Vês que tão logo teu rosto se ilumina E risos de crianças virão descendo as escadas. Há um aroma de flores na cozinha, Em tua existência sê exótica e refinada culinária. Ficarás de ti em todos os cômodos, Nos quartos, corredores E nos espelhos da sala de estar. Tudo isso de ti há de ficar. Por isso entra sem medo nesta casa, Abre as janelas, as portas e se te atinar Na revoada tens coragem vai ao sótão E visita a memória de quem há muito te esperava.