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Mostrando postagens de maio, 2022
  ONDE Tudo está na música que eu ouvia Ouço E ainda mais na que jamais ouvi.   Ou sequer ouvirei.   Na sinfonia alucinante Onde parece haver só o silêncio.   Pois ali estava o meu ser em suspensão Ali estará sempre o susto e o fulgor excelso.   Sobressalto da minha aparição.   Nesses alis estão os sulcos, as fendas e alcantis Os sentimentos mais estremes.   Agora sei que jamais fora na quimera Tão reluzente das coisas que Me identificava.   Havia o receio desta minha verdade Para mim esplendor estava onde não estava.   Atrás do sol reluzente deveria Haver algo que o sustentava.   Da lua e da luz cintilante Um rumor pelo qual brilhava.   Mas não é um deus ou criadoras Divindades Senão uma transcendência que por certo Nunca se apresentava.   Por isso que de ti me escapa por vezes A figura que o tempo leva.   Parece que teu rosto se evenasce E teus lindos olhos que tanto amei Espalham as cores num recôndito