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Mostrando postagens de abril, 2020
O que aprendi O que aprendi com a estação que passou? O que aprendi com a última flor solitária no cimo do ramo? O que aprendi com o último verso da última música ou do último livro? O que aprendi com a despedida sempre calorosa dos amigos? O que aprendi com o último olhar deixado por quem me respeita e me ama? O que aprendi com a ardorosa convivência dos irmãos e irmãs? O que aprendi com a retidão ingênua dos pais? O que aprendi com o abraço carinhoso da filha? O que aprendi com o abraço e beijos intensos no derradeiro suspiro de quem eu tanto amo e tanto me amava? O que aprendi com o misterioso frêmito de tudo que passa? Aprendi que a alegria e a dor caminham juntas em sentidos e sentimentos e que esses nos conectam e nos remetem inevitavelmente para o futuro, que pode ser glorioso se aprendemos com os incríveis instantes do nosso passado.
Uma deusa da verdade e da esperança mora nos corações dos que têm sede de criação e que combatem com seus espíritos destemidos e livres o ódio das chibatas e a tirania dos que impedem que no mundo o ar da liberdade se respire. 
Homenagem 1 poema de Emily Dickinson  Como certa borboleta que é vista nos campos do Brazil apenas ao meio-dia - delicada, não mais. Assim tudo se dá. Eclosão que somente expressa e passa coisa que me conduz e como a estrela da última noite, eu sei: somos estrangeiros a cada manhã.                                                                      tradução livre: J. L. Carvalho                                                                              
Recolho momentos Recolho momentos instantes em fragmentos e os semeio imaginários e germinam cores e vida. Esta é minha arte configurar-nos: iludindo a todos que eu mesmo inventado estou vivo!
Considerações sobre o suposto "presidente louco" do momento em 2020 Como escreveu Erasmo de Roterdam, 'loucura, sou filha da liberdade e do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento'. Este que ora nos preside, e nos a-prisiona, não é louco; é fascista! E como os desta estirpe simula uma forma de loucura (que encanta as massas), denegrindo-a. Como muitos dos eugenistas se utiliza da pantomima , esta nobre arte dos artistas e poetas livres, denegrindo-a também. Por isto, persegue logo artistas e intelectuais, porque estes desconfiam cedo que ali está um embusteiro. Tudo calcula, denegrindo também o ato nobre da razão; já que o que quer, por fim, é ver em operação a eugenia social e do capital que tanto acredita. Rouba até a grande característica da previsibilidade: pensa ter uma grande biografia, antes mesmo de realizar os seus feitos, pois arrogante julga estar acima de todos os homens em predestinação. Lembram-se daquele idiota que escreveu uma grande biog
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29 de março, aniversaria Curitiba