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Mostrando postagens de outubro, 2018
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Ode das ondas de 26 de novembro Te levem  Ondas  E os cantos Do profundo Azul. Pois tu  O mistério Acolhes os seres  Que viajam. E recolhes Os anseios E inquietudes Dos que Sonham. Nos devaneios O compomos Pintura de versos. Esperando um dia Adormecer  Em teus amorosos Braços: Entre os beijos do amor amado. E entrelaçado De pérolas E lágrimas.
Hoje é novo dia Que alegria! Ontem Abraços de sol Hoje Leve chuva Soltos no infinito Azul A abelha namora O cacho de uva!
A Menina e a Mulher na Chuva                                   Para Clotilde com carinho O homem no vitral, pálido como a lua, olhava pelo vidro translúcido da janela e entre as gotas de chuva, que como uma canção caía, era sempre a mesma imagem. Uma miragem, que insistia, insistia e insistia. Em todas ele via, a menina que de vestido branco girava, dançava, dançava e cantava na chuva. E ria e ria. Ria de alegria! Dançando como uma pétala de flor que como se enrodilhasse no vento caía. Mas quando ela girava outra face também mostrava; uma mulher que chorava e, ao mesmo tempo, a mulher que também sorria, sorria e sorria. Uma mulher, todas as mulheres, um corpo, um rosto, só um rosto na chuva. Um rosto, um corpo, também translúcido como do homem de olhar vitrificado, que ora chorava e também ora se esbaldava num riso pleno, como depois da chuva o sol de meio-dia. O homem ficava cada vez mais intrigado: quem era a menina que dançava e a mulher que chorava, mas ora sorria? E as