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AUSÊNCIA

Para se estar presente Em algum lugar. Parece que de outro Ausentamos. Mas tudo retorna Onde parte da alma Deixamos.

Graciosa

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                                                                                                                                                                  Foto: Yuyu        Que graça tem            Viver sem prosa                               E poesia...                        

ESBOÇO (Mínimos Poemas)

Em todo o coração Há um enigma. Que não se revela. Toda escrita de si É um fragmento.

VOO

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                                                                                            JLC Ontem voavam As Harpias Hoje os aviões.

ATO 1º (Série Mínimos Poemas)

Morre um Pássaro Um homem Nasce. Donde perece Um O outro vem. Tudo passa Sem mais Desdém.

SHORTCUTS

Tão logo, iniciaremos aqui também um novo diálogo com as amigas e amigos. Uma série cotidiana de CONTOS E POEMAS MINIMALISTAS. Que denominamos, quiçá provisoriamente, quiçá não, de SHORTCUTS . IDÉIAS CONDENSADAS EM MÍNIMOS SIGNOS. COMO OS DITIRAMBOS DO "VELHO" NIETZSCHE OU DO "NOVO" CARVER. OU AINDA DO HAIKU.

Pinheiro, ainda vivo!

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Nasceste onde eu nasci. Creio que ao mesmo dia Vimos a luz do sol, meu glorioso irmão gêmeo! .... Estes dois versos iniciam o soneto Pinheiro Morto que o grande poeta simbolista Emílio de Menezes dedicou ao imponente Pinheiro do Paraná. Alguns deles ainda estão vivos! Que glória!                                                                                                              Foto: JLC Visto assim, da preguiça da janela, Num dia chuvoso na terra das araucárias, Ele fica mais lindo e soberbo ainda.

Serra

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                                                                                                                               Foto: JLC Ai está! No prolongamento da serra, a imponente montanha. O Marumbi!                             Quantas vezes te perscrutamos, cruzando a serra pelo Caminho do Itupava E que linda vista do Santuário do Cadeado em dias ensolarados!                             E quantas vezes te apreciamos No caminho de volta de Morretes...                             Vão-se os homens, fica a montanha!

Distraídos venceremos?

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                                                                                                                                                                       Foto: JLC                                                                  Como ficar em paz com a consciência?                                                                                                 Se mesmo na solidão algo nos tange,                                      Querendo nosso amor ou nosso sangue.             

Predadores 1

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                                                                                                                                                                        Foto: JLC Em algum lugar do telhado da Câmara Municipal de Curitiba! Ou será da Assembléia Legislativa do Paraná?

Noturnas

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                                                                                                                                                                                                                    Foto: JLC Que tessitura tem o céu noturno? Silêncio. Ah, silêncio! A rã coaxa para lua Rútila entre as flores do ipê. E solitária na mata A onça pintada viu o pântano                                            Engolir o sol.

For Emily Dickinson

Yesterday I saw a butterfly Yellow, red And blue in her wings. I remembered you Walking in the garden With your hair Waving in the wind.

A Missiva Perdida

Inegável que vivemos em um mundo da transcomunicação. O desenvolvimento alcançado pelos meios de comunicação de massa nas últimas décadas tornou tudo mais dinâmico, a Internet, o e-mail, celulares e outros eletrônicos onde se acham os recursos do telefone, da televisão, da música, das técnicas mínimas de fotografia e do vídeo e muito mais. De fato nem sequer nos damos conta de como tudo é tão espetacular. Não sob a ótica de um mero deslumbramento diante de tanta tecnologia; mas, que qualquer aparelhinho desses, ou recursos de relacionamento, traz informação, difusão de idéias, e sempre uma nova expectativa – onde virtualidade e realidade não se distinguem – e são uma espécie de síntese. Não mera síntese das descobertas científicas (do telégrafo para o telefone, do telefone para o rádio, que vai para televisão, que mergulha no computador e este se lança no mundo virtual total e nas viagens espaciais), mas algo mais tênue, de difícil detecção. A resenha de um conto fantástico. Uma espéci

Presença

Entra um pouco nesta casa E deixa que se acomode por um tempo tua presença. Que teus olhos contemplem o jardim florido, A roseira vermelha solitária E o ipê amarelo junto ao portão de entrada. Deixa teu cheiro na varanda, Deita e suave balança na rede de fibra trançada. Vês que tão logo teu rosto se ilumina E risos de crianças virão descendo as escadas. Há um aroma de flores na cozinha, Em tua existência sê exótica e refinada culinária. Ficarás de ti em todos os cômodos, Nos quartos, corredores E nos espelhos da sala de estar. Tudo isso de ti há de ficar. Por isso entra sem medo nesta casa, Abre as janelas, as portas e se te atinar Na revoada tens coragem vai ao sótão E visita a memória de quem há muito te esperava.