Texto para o Iguaçu; o rio, o povo, o palácio e o Paraná
                                                                         Curitiba, 2020 (exposição)

Iguaçu, palavra com imagens

É inegável que vivemos também em um mundo das imagens. Estas imagens são em si nossas memórias, nossas lembranças pessoais e coletivas. Nossa vivência pessoal e em comunidade, que é o componente essencial da nossa cultura.

Esses registros e traços dos nossos feitos que deixamos no tempo, nossos sonhos e realizações são heranças através das quais as gerações futuras podem construir o próprio conhecimento e espírito crítico.

Fotografias, pinturas, desenhos, filmes, cartas, documentos, histórias de vida fazem parte desse registro dinâmico e ativo da nossa existência!

Neste contexto as imagens (iconografias) históricas do Palácio Iguaçu não são representações perdidas em uma temporalidade distante. São registros da história do Paraná: sua trajetória e seu povo.

Construído entre os anos de 1951 e 1954 no Governo de Bento Munhoz da Rocha Netto, com projeto do arquiteto David Xavier de Azambuja, e inaugurado oficialmente em 19 de dezembro de 1954, o Palácio Iguaçu representou mais do que uma obra, mas sim a consolidação de um Estado que se modernizava: 100 anos após emancipar-se da Província de São Paulo em 1853.

Viajar pelas imagens e histórias do Palácio Iguaçu, mais do que conhecer a cultura paranaense, é reconhecer aspectos de nossa própria cidadania e identidade.

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